... Escrever não é somente emaranhar letras, pontuações, gramática, ortografia... Escrever é degustar paixões, sentimentos, desejos, inspirações... É sentir na pele o suor do entender, do comunicar... É beijar-se, sentir calafrios, dúvidas, o gelo nas mãos... É entregar-se às volúpias, desatinos e loucuras... É arriscar o inimaginável, o proibido, o inacreditável...
É prazer...
Escrever é fazer Amor com letras ...

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Castanho Pirilampo


Os meus olhos escuros... Castanhos, amendoados? Não sei...
Sei apenas que escuros...

São escuros os olhos que não enxergam... Sim, eles vêem, não são cegos!
Olhos desencantados, desiludidos, cansados...

Os olhos são escuros não como a noite... Bela, fria, que abraça...
Escuros como o vazio, como o buraco, como o esquecimento...

Castanhos olhos escuros... Nem de longe acham graça...
E de perto não procuram nada...


Tão escuro... Tão escuro...

(Plim) (Plim)

Ele chegou...

Distante ele vem...

Olhos escuros, enxergam as asas... Verdes asas...

Olhos castanhos, amendoados? Não sei... Olhos que brilham...

Estômago de borboleta, olhos de pirilampo...

Brilha pirilampo... Brilha o olho...

Brilha e ilumina o melhor beijo da vida!

2 comentários:

Almir Xavier da Silva disse...

Passei por aqui.

Giuliano Nascimento disse...

"...enxergam as asas" é muita maldade - que linda alegoria. Meus olhos também brilham, com menos intensidade claro, quando leio seus delicados textos.