... Escrever não é somente emaranhar letras, pontuações, gramática, ortografia... Escrever é degustar paixões, sentimentos, desejos, inspirações... É sentir na pele o suor do entender, do comunicar... É beijar-se, sentir calafrios, dúvidas, o gelo nas mãos... É entregar-se às volúpias, desatinos e loucuras... É arriscar o inimaginável, o proibido, o inacreditável...
É prazer...
Escrever é fazer Amor com letras ...

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Voa de volta...

Passarinho verde cansado de voar... Voa daqui, voa dacolá...
Passarinho sem pouso, sem descanso, sem chão e sem raiz...
Ah Passarinho verde estava ficando infeliz...

Assim nasceu a rima do Verde nos olhos, com mel de abelha...


Passarinho Inquieto... Procurava a cor do amor perdida nas asas da borboleta...


Borboleta longe de casa, Borboleta sem graça e assustada...


Vem de longe Passarinho... Cheio de esperança!


Passarinho quer ninho... Borboleta quer carinho...


Passarinho quer amor... Borboleta quer sabor...


Pega o gravetinho... Junta o pedacinho...


Tem q voltar pra casa o verde Passarinho... Cortar as raizes que não tinha, pisar o chão do Belo, e se cansar ainda mais...


Borboleta desolada, junta ainda gravetinho...


Passarinho sozinho.. Pensa, pensa, pensa em construir o ninho!!!

Tempo passa, passa tempo!!! Passarinho sai da gaiola?

Liberta a Borboleta dessa demora!!!


É a primeira primavera... A Primavera, bondosa primavera, que espalha gravetinho pra juntar Borboleta e Passarinho!



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Sem métrica e sem pretensão...

Um comentário:

Giuliano Nascimento disse...

A primeira Primavera, muitas ainda virão, e passarinho e borboleta juntinhos contruindo suas histórias, que são agora uma só história.
Ascendendo com o auxílio das "leves asas do amor..."